2- Quando foi falar de Cristo, a mulher não se preocupou com o que pensavam acerca dela. A sua fama naquela cidade era ruim, mas a intenção dela era dirigir a atenção para Jesus. Se quis impressionar os outros, não foi pelas obras dela própria, mas por aquilo que Cristo falou. Quantas vezes nos preocupamos em impressionar os outros com a nossa própria pessoa? Quantas vezes nos preocupamos mais com nossa autoimagem do que com o demonstrar do amor de Deus ao anunciar o evangelho?

3- A eloquência dela se baseou na empatia: “Venham ver um homem”. Em outras palavras: “Vou junto com vocês! Também quero ouvir mais do que Ele tem a dizer. Jesus não é bom apenas para vocês, Ele é bom para mim. Eu preciso tanto dele quanto vocês!”. Às vezes, como cristãos, nos colocamos em um patamar mais elevado que os “pecadores mundanos”. Mas a única coisa que nos diferencia deles é o sangue de Jesus. “Venham, vamos juntos a Jesus, todos nós precisamos dele!”

4- Ela esperava ser bem-sucedida em levar as pessoas até Cristo e, por sua simplicidade, foi. Porém, não esperava eterna gratidão e não se chocou quando ouviu (em outras palavras): “Você nos levou até Ele, mas agora é Ele quem vai nos guiar pela mão!” (v.42). Quantas vezes queremos manter as pessoas presas a nós? A grande pergunta é: eles estão seguindo a Cristo? Isso é o que importa! A obra é de Cristo, por Cristo e para Cristo, e não para qualquer um de nós, por mais santo, ungido e eloquente que sejamos.

Que Deus nos ajude a andar nessa verdade. Que nos vejamos apenas como cooperadores de Cristo, com outros tantos irmãos. Que nos esqueçamos de nós mesmos e nos concentremos no Reino de Deus!